Perto da minha casa, que fica na rua Dutra, tem uma antiga casa
abandonada. Sua aparência é assustadora...
A antiga casa está caindo aos pedaços, as portas e janelas de madeira
estão completamente estragadas, as paredes descascadas e em algumas partes os
tijolos estão à mostra... As plantas do jardim estão secas e as frutas das
árvores sempre azedas... O portão da frente tem uma corrente de ferro
enferrujada e quando venta forte, escuta-se o ecoar do seu rangido por todas as
redondezas, fazendo barulhos assustadores...
Conta-se que há muito e muito tempo atrás morava nesta casa um homem
muito misterioso e assustador, que gritava enfurecido com qualquer um que se
aproximasse da casa... Ele era barbudo e muito alto... E por não sair de casa,
raramente era visto.
Certa vez três crianças da rua vizinha estavam brincando de bola próximas
a casa. Quando de repente uma delas chutou a bola com tanta força, que
atravessou o portão e acertou a vidraça da janela, espatifando-a...
O misterioso morador da casa estava dormindo, porém com o barulho acordou
e ficou furioso... As crianças que achavam que a casa era abandonada haviam
entrado em seu quintal para tentar recuperar a bola... Porém se depararam com a
figura assustadora daquele homem estranho, que saiu correndo atrás delas...
Duas das crianças conseguiram fugir, porém uma delas, uma garotinha, foi pega
pelo homem e arrastada para dentro casa...
As duas crianças que conseguiram fugir, correram até a casa dos pais da
menina e contaram o que havia acontecido... Então a mãe da menina cega de
desespero pegou um facão e junto do seu marido correu para a horripilante casa
abandonada...
Ao chegar à casa, os pais viram sua indefesa filhinha acorrentada à uma
mesa e exigiram que o homem a soltasse imediatamente... Porém ele se recusou,
ameaçando os pais da menina... Descontrolada, a mãe pariu em direção ao homem e
lhe deu três golpes com o facão, matando-o imediatamente...
Conta-se que até hoje o fantasma do misterioso morador, assombra à casa
abandonada da rua Dutra e nenhuma criança ousa ultrapassar os seus portões, com
medo de ser atacada...
Vitória Borges – 8º ano
Prof. Daise e Cacate
Escola Municipal Antônio Ribeiro Barroso
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