29 agosto 2011

Víctor César e Augusto - Prof. Selma - E. E. Guido Marlière

Ao seguir as pegadas, fomos entrando cada vez mais mata adentro. As pegadas iam aumentando e os perigos também. Nunca tínhamos andado por aqueles lados. Ouvimos barulhos estranhos e desconhecidos. Para piorar, começou a chover forte e a enxurrada quase nos carregava.
De repente, as pegadas sumiram e começamos a escorregar num amontoado de folhas e fomos parar num imenso buraco. Ouvimos novamente o assobio. E o pior: a noite já se aproximava...e aquele assobio estava cada vez mais próximo da gente.
Pensamos: o que fazer?

Alunos da Prof. Edilena – 5º ano e Daniel Munduruku
E. E. Guido Marlière

25 agosto 2011

Gilsimara e Carolina - Prof. Lenir - E. E. Guido Marlière

Na verdade, não conseguimos enxergar bem o que era, e isto nos deu mais medo ainda. Olhamos uns para os outros tentando encontrar uma resposta, mas nenhum de nós conseguia entender o que se passara. Teria sido apenas uma miração? Mas como poderia ter sido apenas uma miragem quando todos nós vimos a mesma coisa? Tinha algo errado.
Depois de um pouco de debate resolvemos voltar para conferir com nossos próprios olhos. Nada. Meus amigos e eu ficamos assustados. Com medo mesmo. Ainda assim vasculhamos em todos os cantos da mata e nada vimos.
Foi então que percebemos que estávamos perdidos e começamos a andar sem rumo. Depois de caminhar por dois sóis e duas luas encontramos umas pegadas. Na esperança de encontrarmos o caminho de casa começamos a segui-las.

Alunos da Prof. Selma – 5º ano e Daniel Munduruku
E. E. Guido Marlière

22 agosto 2011

Pâmela, Júlia, Welerson, César, Augusto e Victor César - Prof. Selma - E. E. Guido Marlière

De repente vimos uma “coisa estranha”: cabelos vermelhos como fogo, os pés ao contrário e na mão uma flecha. Ele afugentava um caçador que tocaiava um tigre. Estávamos assustados, mas tivemos coragem bastante para correr. A uma certa distância olhamos para trás e adivinha quem estava nos seguindo?

Alunos da Professora Lenir - 5º ano
E. E. Guido Marlière

17 agosto 2011

Aventuras na Floresta

Meu nome é Koru. Tenho 09 anos de idade. Meu povo vive na floresta.


Recentemente passei a ser um bekit-kit. Quer dizer, menino-quase-homem. Nesta fase de minha vida irei me preparar para tornar-me um homem adulto. Isso deverá levar uns cinco anos. Por enquanto estou isolado da convivência com meu povo. É um ritual. Faz parte da tradição. Durante estes primeiros meses terei que ficar convivendo com meus amigos da mesma idade. Eles e eu iremos ser instruídos nas coisas do nosso povo. Somente os homens irão ter contato direto conosco. As mulheres nos ensinaram muitas coisas legais, mas agora são os homens que irão nos orientar para a vida adulta.
Enquanto estamos reunidos na casa-dos-homens temos que contar algumas histórias para distrair nossos amigos e treinar, assim, nossa memória. Acontece, porém, que os amigos precisam ajudar a tornar a história ainda mais atraente e interessante. Espero contar com vocês também, ok?

Capítulo I - As pegadas do curupira

Murilo e João - Prof. Joana - E. E. Guido MArlière

Logo de início quero começar a história sobre o dia em que encontrei com o curupira.
Foi a coisa mais horripilante que aconteceu comigo. Foi assim.
Todos os dias saía com minha mãe para ir à roça. Ficava mais ou menos duas horas de distância da aldeia. Isso porque a gente vai plantando a roça para durar no máximo duas estações. Depois disso a gente muda a roça de lugar. Aí ela vai ficando cada vez mais longe.
Num desses dias estavam comigo três outros amigos. Fomos para a mata catar coquinho tucum para fazer enfeites. As mulheres ficaram na roça. Sempre fazíamos isso. Não havia perigo porque já conhecíamos o terreno.
Já tínhamos entrado na mata quando ouvimos um assobio. Achamos que eram as mulheres porque o assobio foi seguido por risadas. Estranhamos um pouco, pois vinha do lado oposto ao que estávamos. Meus amigos não viram nenhum perigo e fomos em direção do assobio.

[E agora? Para onde vai nossa história?]

Xipat Oboré (Tudo de Bom!)
Daniel Munduruku

15 agosto 2011

Nossa proposta de escrita

Ei, Daniel! Estamos muito felizes com sua atenção conosco! Todos adoraramos a ideia de escrever histórias que contem aventuras na floresta. Gostaríamos de te pedir para que comece a(s) história(s), pode ser?
Então propomos o seguinte: Você começa a história, ela passa pelas turmas, volta para você, você escreve de novo e volta para gente - Veja o roteiro que fizemos logo abaixo - Pensamos também que poderíamos escrever diferentes histórias e se você topar, quando a primeira voltar para você, você termina e começa uma nova até chegar na turma da professora Genoveva. Então, qual das duas formas acha melhor? Ufa!!! Vai ser cansativo, mas daremos conta.
Abraço da Andréa, das professoras e de toooooodas as crianças.


Roteiro de Escrita Colaborativa entre as crianças de Cataguases e Daniel

Início da História - Daniel
1ª parte - Turma prof. Lenir 5º ano
2ª parte - Turma prof. Selma 5º ano
3ª parte - Turma prof. Edilena 5º ano
4ª parte ou fim e início de nova história - Daniel
5ª parte - Turma prof. Renata 3º ano
6ª parte - Turma prof. Clébia 2º ano
7ª parte - Turma prof. Daise 6 ao 9º ano
8ª parte ou fim e início de nova história - Daniel
9ª parte - Turma prof. Márcia 4º ano
10ª parte - Turma prof. Carmem 2º ano
11ª parte - Turma prof. Wilma 4º ano
12ª parte ou fim e início de nova história - Daniel
13ª parte - Turma prof. Joana 3º ano
14ª parte - Turma prof. Cristiane 1º ano
15ª parte - Turma prof. Genoveva 5º ano
Fim da História - Daniel

13 agosto 2011

Atenção para a proposta do Daniel, meninada!!!!

Olá, meus pequenos amigos...
Também estou muito ansioso para encontrá-los e partilhar com vocês um
pouco mais das minhas histórias.
A propósito, vamos começar escrever uma história em parceria? Agora que
já têm algum conhecimento novo sobre a cultura indígena poderíamos
fazer algo juntos. O que acham?
Fico no aguardo de sugestões.
Bom final de semana para todos/as
Daniel Munduruku

12 agosto 2011

Oi Pessoal, oi Andréa

Estou querendo iniciar nosso bate papo virtual. Vamos começar?
Meu desafio é contar uma aventura na floresta. Mas para isso vou precisar que me ajudem para que a história seja, de fato, colaborativa.
Vamos nessa?


Grande abraço!


Daniel Munduruku