17 dezembro 2007

Um Natal lindo e um ano estupendo!!!!!!

Na última semana os alunos do Instituto Francisca de Souza Peixoto, os mesmos que mantêm este blog repleto de histórias e poesias emocionantes, fizeram a entrega de aproximadamente 500 quilos de alimentos e 420 brinquedos, que arrecadaram durante o mês de novembro, a asilos e creches de nossa cidade e região. Buscamos com ações como esta, trabalhar junto às crianças o sentimento de fraternidade, amizade e amor ao próximo tão necessário nos dias atuais.
Um Natal pleno e um 2008 repleto de realizações a todos nós. Voltaremos com nossas histórias em março do próximo ano. Quem será nosso próximo escritor???!!!!!!

Prof. Andréa


10 dezembro 2007

Leitura em família

Leio quase que semanalmente o Jornal Virtual da Revista “Profissão Mestre” que em muito me auxilia nas atividades junto às professoras e alunos que participam dos projetos do Instituto Francisca de Souza Peixoto. Há uns meses recebi o texto de César Augusto Dionísio, economista e professor, que acredito trará grandes reflexões para pais, professores e interessados em leitura e escrita que visitam este blog.
Aproveitem!!

Prof. Andréa


“Muito se reclama sobre a falta de leitores no Brasil. Muito se reclama sobre a ausência dos pais no trato de questões educacionais envolvendo seus filhos. A leitura, certamente, é uma delas. O que esquecemos de observar, muitas vezes, até mesmo como pesquisadores da educação, é o papel decisivo da família na formação de leitores. Leitores não surgem. Leitores são criados.
A música clássica padece do mesmo mal. Que mal! Muito triste. Como pode um ser vivo morrer sem ouvir algo de Mozart, Beethoven, Wagner, sem se emocionar com um coral bem regido e afinado? Mas a música clássica, a passos lentos, vem mudando essa composição. Como? Formam ouvintes, formando platéias. E olhem que nem é preciso ‘educar’ o ouvido. Mozart já se ocupou disso. Mozart passa a ser mais que um compositor, um educador. Ele sabia que para conquistar sua platéia, deveria seduzi-la. Assim o fez.
Quantos livros você já deu a seu filho? Qual idade tinha seu filho quando você deu a ele seu primeiro livro? Quantos livros você já recomendou a seu filho adolescente? Quantos livros você já leu na frente deles?
E observem que o ato de ler é plural. Desconhecemos que existem gêneros e mais gêneros de leitura. Nem são gêneros literários. Literatura é apenas um dos gêneros possíveis e passíveis de leitura. E dentro da própria literatura, quantos gêneros existem? É o que percebemos através do hábito bem-vindo de se ouvir música, de qualquer espécie. Existem variados gêneros, mas sempre há um a nos contentar mais intimamente. Mas só podemos apreciar aquilo que passamos a conhecer. Que gosto tem uma comida que nunca provamos e da qual só ouvimos falar? Que gosto tem um livro que eu desconheço? Que livro tem o gosto que eu gosto? Tem gente lendo pouco demais. Nem placa de trânsito se interessa a ler. Tem gente lendo demais. Lê tanto, que nem mesmo a bula do remédio do vizinho escapa.
Mas, acima de tudo, trata-se de um hábito formado. Formado e formador. Hábito, este, que precisa ser introduzido em nosso cotidiano por alguém. A melhor opção: nossos pais.
Sabe aquele jantar em família que raramente acontece? Pois este é um indicador de que os estranhos que habitam a mesma casa não mais se tocam. Não mais se tangenciam e acabam influenciando, cada vez menos, o comportamento alheio. Se nem pai e mãe são conhecidos, como posso conhecer William Shakespeare? Como posso me conhecer?
Insisto: quantos livros você já leu na frente do seu filho e filha? Pessoal, o círculo é vicioso: se a mãe não lê, a filha dificilmente lerá; se o pai não lê, o filho não enxergará no ato da leitura uma prática digna de ser reproduzida. Enquanto estamos lendo, não estamos fazendo mal a ninguém. A quem quer que seja. É isso o que as famílias poderiam propor aos seus filhos. Menos computador e mais leitura.
Leitura no computador? Combinação possível, mas perigosa. Perguntará o pai à mãe da criança: ‘Onde está nosso filho?’ A mãe pacientemente responde: ‘Está lá em cima no quarto dele, lendo.’ Os dois, pai e mãe, continuariam, então, suas atividades, certos de que ensinaram direitinho como é que se transforma a leitura em assunto de família; não em ‘segredo’ de família.
Toda família deveria ter uma biblioteca básica. Toda família deveria ser basicamente uma livraria. As lembranças de minha infância são povoadas de momentos entre meu pai, eu e seus livros.
Minha mãe lê ainda mais que eu. Ela detém mais informação que eu. Preciso ler mais. Mais e mais. É disso que me refiro aqui: minha mãe ainda me ensina que ler é bom e é preciso; e mais, ela escolhe a melhor forma para me ensinar que a leitura é necessária – ela me ensina pelo exemplo. De que valeria se ela me dissesse que devo ler mais e mais, se ela não fizesse o mesmo? Exemplo de família é mais que exemplo. Exemplo para a vida toda.
Alunos lendo mais na escola e filhos lendo mais em casa. Acredito piamente que a solução para os problemas da escola está na família e que a solução para os problemas da família estão também na escola. Mas tem pai e mãe que não anda fazendo a lição de casa.”

13 novembro 2007

Até logo, Ronaldo!

Mais uma vez encerramos com sucesso e muita alegria mais um encontro com escritor. Depois de muitos livros lidos, milhares de recadinhos trocados e muitas histórias escritas, nos encontramos com Ronaldo Simões Coelho e foi só diversão! Ronaldo recebeu muitas homenagens, nós ouvimos uma história que contava uma “mentira horrorosa” e para finalizar assistimos duas peças de teatro inspiradas nos livros “Troca de Segredos” e “Um Dia Dentro de Casa”, lindamente adaptada pelos grupos de teatro do Instituto Francisca de Souza Peixoto “Teatrando” e “Doutores Cura Cura”. Não deixem de conferir as fotos aí ao lado!
Ronaldo é indescritível! Extremamente inteligente e educado, mas o que fez todos caírem de amores foi seu jeito de menino brincalhão. Além disso, um homem sensível que se emociona com a simplicidade. Simplicidade no sentido mais nobre da palavra, encontrada nos trabalhos desenvolvidos pelos alunos orientados por estas professoras estupendas que temos a colaborar conosco no Instituto. Obrigada, meninas por acreditarem em minhas idéias. Obrigada, Ronaldo pelas lindas histórias e pela oportunidade de tê-lo conosco!


Prof. Andréa

08 novembro 2007

Estão todos convidados!


A cidade do amanhã e o cachorro herói

Amanheceu na cidade do amanhã, um lugar colorido e cheio de gente alegre. Nesse dia apareceu do nada um cachorro bonito, mas mal-tratado. Com fome, ele ficou de olho no “Açougue do Amanhã”, e quando o açougueiro deu bobeira... NHAC! Sai correndo com um pedaço de lingüiça! Foi aquela confusão! Foi um tal de corre daqui, pega dali... mas ninguém conseguiu segurar o cachorro. Depois desse dia, todos na Cidade do Amanhã ficaram chateados com o cachorro.
Um dia, uma mulher estava sendo seqüestrada por um homem mal. Quando o cachorro ouviu, foi correndo atrás deles e conseguiu alcançar. O homem fugiu e desde esse dia o cachorro se tornou o herói da Cidade do Amanhã. A moça, que se chamava Elisa, o tirou da rua e deu-lhe uma boa tigela de arroz com carne moída. Ela não sabia o nome dele, até que chegou um menino. João Pedro, e o chamou: - Rex! Rex!
O tempo passou, Rex agora era pai de cinco filhotes, e João Pedro deu um deles para dona Elisa que cuidou muito bem dele. Infelizmente, algo triste aconteceu. Rex foi atropelado e não resistiu. Todos na Cidade do Amanhã, que eraa tão alegres, choraram a sua perda. E pior ainda, tempos depois os filhotes dele ficaram doentes e apenas um sobreviveu: Totó, que era da Dona Elisa.
O tempo passou e Totó cresceu. A filha de Dona Elisa, Michelly, estava perto de um lago e sem querer caiu. Ninguém estava por perto, só Totó estava com ela. Ele latiu, latiu, mas ninguém ouvia, ele se jogou e conseguiu ajudá-la a se salvar. A partir daquele dia Totó virou herói igual ao pai e virou mascote do corpo de bombeiros, ajudando a fazer grandes salvamentos, trazendo muito orgulho às pessoas da Cidade do Amanhã que fizeram uma estátua em homenagem a Totó e ao pai dele, Rex.


Bruno, Rodrigo, Luíza, Ícaro, João Pedro, Ana Luíza
3° série, prof. Michael
E. M. Flávia Dutra

05 novembro 2007

A casa da maçã

Eu queria uma casa de maçã
Que fosse uma doçura.
Igual a casa de dona Uva.
Cheia de flores e frutos.

Eu queria minha casa assim
Tão bela, tão bonita.
Igual a de dona Anita.
Tão cheirosa, tão bonita.

Minha casa é vermelha.
Minha porta é de madeira.
Toda feita com pau...
Minha casa é legal...


Letícia
2ª série, prof. Joana
E. E. Guido Marlière

A lenda de Ciclone Nova Dragon

Há muito tempo atrás acontecia uma guerra numa cidade chamada Ciclone Nova Dragon.
A guerra era entre duas tribos, uma de ogros chamada Vorgan e a tribo de guerreiros chamada Fyren. A guerra acontecia por causa de um dragão indestrutível. Os ogros o queriam para dominar o mundo, mas o dragão era do bem e estava com a tribo Fyren.
Os guerreiros Fyren estavam ganhando até que os ogros liberaram o Sether, o dragão das trevas. A mais perigosa batalha começa. O exército Fyren é quase dizimado, mas o dragão Crymson entra na luta contra o Sether. Os Fyrens reagem e os ogros e seu dragão Sether são dizimados. E a cidade de Ciclone Nova Dragon está livre das forças das trevas. Fim ou será o começo?
Arthur Neto
4ª série, prof. Dircéia
E. M. Flávia Dutra

Mais uma cidade dos sonhos

Ela é assim
Sem guerra
Sem violência
Nem devastação
Muito menos poluição
Sem racismo e armas

Lá tem alegria
Compreensão
Dedicação
Respeito
Escolas com boa educação
Lá não se joga lixo no chão
O lixo é reciclado
E dão asas a criação

Não tem desemprego
Nem fome
Não há tristeza

E sabem que:
Para respeitar a natureza
Primeiro se respeita a si mesmo.

Juliana e Amanda Nascimento
4ª série, prof. Eliete
E. E. Guido Marlière

Morangópolis

Eu moro em uma cidade linda chamada Morangópoils. As casas são feitas de frutas e as ruas cheias de flores. A minha casinha é um morango vermelho, preto e verde...
Pela janela eu vejo os rios, as árvores e as flores.
Meu vizinho é muito bonzinho e legal.
As fechaduras são de moranguinhos.
Minha casa tem um cheiro bem gostoso de morango.
No jardim tem um monte de frutas e todo dia eu colho morangos para fazer tortas...

Priscila
2ª série, prof. Joana
E. E. Guido Marlière

Tristeza X Felicidade

Felicidade era uma cidade rural. O hospital era chá com ervas, o mercado era a plantação, a escola era a história que os velhos contavam. Casas de madeira com telhado de telhas de barro, todos tinha um despertador no galinheiro, o galo. Em Felicidade tudo era muito tranqüilo, carros barulhentos, não, mais sim carroças silenciosas... Em felicidade todos viviam em harmonia, no rio de águas cristalinas, as crianças tomavam banhos.
Um belo dia, as crianças foram tomar banho no rio e encontraram uma garrafa que havia um mapa de um tesouro do pirata Rick Caolho. Elas decidiram caçá-lo, mas o tesouro ficava na cidade de Tristeza. Tristeza era uma cidade enorme, como São Paulo, cheia de problemas. Todos lá eram tristes e mal humorados, não gostavam de visitantes.
E as crianças como iriam entrar lá para pegar o tesouro que ficava no antigo metrô? Elas pegaram uma caixa de papelão que o mais esperto, o Mateus, sugeriu para colocar sobre corpo e entrar na cidade. O medroso, o Maicol, só pensava em comer mais do que já come, não cabia na caixa e decidiu ficar fora.
Então Mateus e o Junior, o forte, foram procurar o tesouro do Rick Caolho. Eles acabaram sendo pegos e foram presos. Mateus teve a idéia de trazer felicidade para uma cidade tão triste, depois que todos descobriram a felicidade, adoraram este sentimento tão diferente. Todos agradecidos por serem felizes e resolveram os problemas com um simples aperto de mão, soltaram Mateus e Junior que encontraram o tesouro de Rick Caolho.
Voltaram para a casa pobres novamente porque dividiram com todos habitantes de Tristeza e Felicidade. Tristeza mudou-se de nome e passou a se chamar Azaléia Branca, simbolizando a flor mais bonita que eles cultivavam e branca porque é paz.

Carla Cavalari
4º série, prof. Adriana
E.M. Flávia Dutra

Cidade Extraterrestre

Era uma vez uma cidade calma e deserta com poucos habitantes, não tinha festa, bagunça, não tinha nada, até o dia que aconteceu uma coisa muito estranha naquela cidade, que fez um barulho tão alto, que todos os moradores ficaram assustados. Era uma nave extraterrestre e lá de dentro da nave saiu uma coisa estranha e disse:
- Eu sou a rainha da nave 100noção, me chamo Dircelita e esse é meu neto príncipe Tulieto.
- Venham e entrem, tem lugar para todos. Olhem ali é a área de computador, quem trabalha ali é o Pablito, naquela área ali quem trabalha é o Elcito. Olha quem está chegando aí: é a Thainita e a Marianita.
- Esse lugar é tão bonito! Disse Brendita, uma das representantes da rainha Dircelita, que sempre tinha idéias brilhantes. Mas dessa vez foi a rainha Dircelita que teve uma idéia genial de morar na cidade Tristolândia junto aos seres humanos.
Alguns anos depois a cidade se transformou totalmente, o nome Tristolândia foi para o espaço no lugar da nave. Extraterrestre, esse era o novo nome da cidade. Agora tem música, barulho, tudo como se fosse uma cidade normal. Mas será que você considera essa cidade normal?

Mariana Costa Valverde
Thainá Venturini Nunes
4º série – Dircéia Godinho

01 novembro 2007

Histórias de frutas

Nesta postagem daremos uma pausa nas histórias das cidades para ler as histórias das frutas criadas pelos alunos da 1ª série da professora Enedina da E. M. Flávia Dutra, inspirados no livro Laranja Colorida. Acho que todos irão gostar. Prestem atenção também nas frutinhas das fotos. Eles que fizeram! Não são lindas?!

Prof. Andrea













A Uva

Era um galho cheio de frutinhas e uma uva nasceu.
Veio um menino e comeu a uva.
Veio a mãe do menino e zangou com ele. Aí ele chorou.
Nasceu uma nova uva.
Veio um índio capitão observar as árvores, elas estavam lindas.
Djéssica

A melancia

A melancia foi passear com seu amigo morango, na floresta.
Então, a dona banana chegou e disse:
- Vamos brincar?
- Vamos.
Mas, quando eles chegaram, o abacaxi queria pegá-los.
Então, eles correram e chegaram em casa.

Thaiene

A banana bonita

Eu sou uma banana deliciosa e gostosa.
Fico pendurada em uma bananeira.
Sou uma banana muito bonita.

Dônovan

A uva

A uva foi passear, no caminho achou margarida.
A margarida se aprontou toda.
Então, as duas foram para casa da Lili, a lagartinha.

Daniel

A laranja

A pequenina laranja encontrou a laranjinha. Elas já se conhecem há muito tempo.
Elas foram brincar.
A laranja e a laranjinha subiram na árvore.
De repente um passarinho sem querer bicou a laranja e ela caiu no lago.
A laranjinha foi buscar ajuda e o médico falou que a laranja morreu.

Geovana

O abacaxi

Era uma vez, um lindo abacaxi.
Ele morava no campo.
Ele sempre brincava com sua amiga laranja.
Um dia um grande gavião pegou a laranja e o abacaxi ficou muito triste.

Leonan

As laranjas

Era uma vez duas laranjas bonitas.
Um dia apareceram três meninos, queriam comê-las.
Eles subiram no galho e quase pegaram as laranjas. Faltou pouquinho.
Os meninos caíram dentro do lago.

Cidade da Paz

Uma cidade bela, maravilhosa, encantada e abençoada por Deus.
Lá não existe violência só existe alegria, lá ninguém sofre ou morre de tristeza, Cidade da Paz é um paraíso, um verdadeiro sonho, lá ninguém passa fome ou fica desabrigado e desempregado, lá não existe racismo, pessoas de todas as religiões, cores e sexos vivem na maior harmonia.
Na Cidade da Paz todas as crianças e jovens tem direito a estudar. Armas e drogas lá não entram. Animais e árvores para todo lado. Lá tem praias belíssimas e campos cheios de flores. Lá não têm médicos porque não tem doenças, não têm policiais porque não tem violência.
Cidade da Paz é a pura realidade de um sonho que muitas pessoas queriam que fosse verdade.


Lucas Brandão Siqueira
4º série, prof. Dircéia
E. M. Flávia Dutra

Opa!!! Outra cidade dos sonhos

A cidade dos sonhos
Era um lugar encantado,
Ar puro, sem poluição,
Sem devastação,
Melhor, com muita preservação.

Deus, o nosso pai maior,
Foi muito bondoso,
Colocou naquele lugar
Pessoas especiais,
Que de lá iam bem cuidar.

Na cidade dos sonhos,
Chovia todos os dias.
Os agricultores plantavam,
E não precisavam irrigar
Pois a água caia do céu
Sem eles a eles preocupar.

A vida era simples e humilde
Mas o povo era feliz,
A natureza lhes dava tudo.
Então, para retribuir,
Dela cuidavam com carinho
E zelo, sem destruir.

Árvores por todo lado,
Frutos doces no pé,
Flores para embelezar.
Animais de todas as espécies
Circulando pelas avenidas
E o povo a observar.

Pensem, que maravilha!
Água límpida e cristalina
Jorrando de varias fontes,
Formando ribeirões e rios.
E o povo muito sábio,
Usando, mas sempre cuidando.

O desperdício era proibido,
Fosse de água, energia ou alimento,
Pois todos compreendiam
Que a seca e a fome,
São males que aterrorizam.

A vida era pacata, tranqüila,
Sem violência e agressão,
Pois, o povo que ali vivia
Só cultivava a paz e a harmonia.

Crianças prestem atenção!
Essa cidade não existe,
É fruto de nossa imaginação.
Mas pensem como seria bom,
Se as pessoas deste planeta,
Cuidasse dele de forma consciente,
Será que não teríamos não uma cidade,
Mais varias cidades dos sonhos?

Isso seria incrível!
E não nos custa sonhar,
Para numa cidade dos sonhos vivermos
Basta apenas preservar!

Poema coletivo da 4° série da prof. Mônica
E. M. Flávia Dutra

Mineirinho gincana

Um dia entre um bando de pessoas, entra um homem vestido de café. Esse era a única pessoa grande da cidade. Então, as crianças olharam, olharam e ficaram olhando com caras assustadas...
O homem olhou sua roupa e ficou sem graça. As crianças começaram a rir, depois o homem foi embora e as crianças começaram a falar que ele era pobre, que ele era mineiro e não carioca. Então se passaram dias e o homem passou na rua olhou para as crianças com uma cara! Elas continuaram a rir da cara dele. O homem pensou que a cara feia iria adiantar, mas não adiantou.
Ele foi convidado para conhecer uma fabrica de café. Então os funcionários o convidaram pra ser o dono da fabrica. E ele aceitou.
Um dia ele falou em todas as escolas que ele era o dono da cidade, ele era um cidadão brasileiro.

Priscila
3ª série prof. Aparecida
E. E. Guido Marlière

30 outubro 2007

Uma cidade imaginária

Era uma vez...
Uma cidade linda!
Tudo era construído
Com muita solidez

Não tinha poluição
Nem guerra, nem sofrimento
Todos tinham coração
E agiam com sentimento

Emprego pra todo mundo
Comida sempre na mesa
O céu era sempre azul
A saúde uma beleza

Crianças correndo soltas
Em bonitos parquinhos
Estudar, brincar e viver
Eram todos amiguinhos.

Não tinha gente na rua
Todos tinham sua casa
Para no final do dia
Guardar seu corpo cansado.

Muitas plantas diferentes
Enfeitando os jardins
Animais e muita gente
Correndo pelos capins.

Casas muito coloridas
Por toda a cidade
Mostrando a todas as pessoas
Que com muito amor e amizade
Tudo pode virar realidade.

Esta é a nossa cidade!

2º série
Prof. Ivana
E. M. Flávia Dutra

A cidade da gente

Uma cidade diferente,
Que existe além das nuvens
Onde todos vivem sorridentes
E buscam os sonhos de sua mente

É cheia de cores e amizade
Com cheiro de chocolate
Ali todos cultivam a bondade
E tem pessoas de toda idade

As nuvens são de algodão
As árvores cheias de harmonia
As pessoas trazem o amor na mão
E o seu sonho é uma estrela que brilha

Nós estamos nessa cidade
Com alegria no coração
Nossa alma carrega a bondade
E em nossa vida há emoção

Uma cidade diferente
Com festas e primavera
Criada em nossa mente
Que deseja ver, flores nas janelas.

2º série
Tia Fernanda
E. M. Flávia Dutra

Uma cidade em pé-de-guerra

Havia uma cidade no interior de Minas Gerais, que se chamava Pé-de-guerra, que arrumava muita confusão. Um dia, um menino que se chamava Arthur conheceu Patrícia, e como os outros continuaram brigando. Eles tentavam de qualquer jeito parar com a briga.
Um dia conheceram Ana, que dava idéias para todos, mas todos viviam em pé-de-guerra. Um dia, Ana não foi à escola porque ela estava com catapora, e entrou na classe uma menina que se chamava Mariana. A professora, ia dar uma prova surpresa e no mesmo instante começou a chover, em forma de lágrimas de felicidade que era de Ana e fez surgir um menino que se chamava Beto.
Desde este dia a cidade não era mais de Pé-de-guerra e sim de felicidade.

Arthur – Maria Júlia
Patrícia – Maria Eduarda
Ana – Germana
Mariana – Gabriela
Beto – Caroline
3ª série, prof. Luciene
E. M. Flávia Dutra

Outra cidade dos sonhos

Joãozinho e sua família resolveram mudar de cidade. Começaram arrumar as coisas, e logo em seguida chegou o caminhão de mudança e partiram. À noitinha chegaram à cidade, que Joãozinho estava ansioso para conhecer.
No outro dia pela manhã, Joãozinho saiu na sua bicicleta e foi conhecer a cidade. Ficou admirado com o pouco que estava vendo. As pessoas já estavam indo trabalhar com sorriso no rosto, e o ar mais puro, muitas árvores, as ruas limpas, não havia lixo nenhum. Joãozinho admirado voltou para casa e chegou contando as novidades, as belezas que tinha visto. Essa cidade era diferente, muito especial, as pessoas são mais humildes e tranqüilas. Andam com tranqüilidade pelas ruas, pois avistamos um policial e ele conseguia passar segurança e respeito. O prefeito é um guerreiro, as casinhas por mais simples que são conseguem ser dignas. A saúde é tratada com carinho e respeito. As escolas são indescritíveis e muito bem administrada pelos professores, e toda a equipe da escola é competente e a merenda uma delicia.
- Joãozinho, Joãozinho acorda você ta atrasado pra a escola!
Quando acordei, não acreditei que tudo não passou de um sonho bom, pena que era um sonho!
Quem não gostaria de viver nessa cidade, mesmo que seja em um sonho? Se cada um de nós fizermos a nossa parte com união, dignidade, amizade, respeito, solidariedade, um dia poderemos tornar esse sonho em realidade....

Roney

3ª série, prof: Luciana
E. M. Flávia Dutra

A cidade Arco-Íris

Era uma vez, uma cidade onde tudo era pintado com as cores do arco-íris. Tinha prédios em forma de arco-íris. Numa bela tarde de domingo, final de primavera, quando as luzes da cidade começaram a brilhar diante das casas e prédios, quando de repente, o céu se escureceu começando a chover forte, transformando em cores aquela linda cidade feito em arco-íris imaginário, em um sonho, ou uma realidade que a vida me mostrava o colorido da natureza.
Uma cidade arco-íris, é o sonho perfeito que toda criança imagina, sem limites, tudo belo, na forma da aquarela, cores fortes, tons claros que embelezam toda cidade, sem sujeira, violência, onde o amor das pessoas partilha com as próprias cores do arco-íris, fazendo desta cidade a cidade dos nossos sonhos....

Maria Eduarda

3ª série, prof: Luciana
E. M. Flávia Dutra

A cidade dos doces

Uma cidade de vários doces:
Rios de leite.
Cachoeira de chocolate branco e preto.
Ruas de glacê.
Calçadas de balas.
Mar de leite condensado.
Pedras de bombons.
Casas de chiclete.
Carros de caramelo.
Pessoas de pirulito.
Que delícia de cidade!

Sthefany e Kyara


Era uma vez uma cidade toda de doce. As ruas eram de chocolate, as casas eram todas de bombom. A cachoeira era de leite que caía no rio de chocolate. Um dia, choveu bastante sorvete de baunilha. As crianças correram para tomar sorvete. Neste dia, caiu tanto sorvete que o rio transbordou. Como o rio não era sujo, todos nadaram e comeram sorvete de baunilha e chocolate.


Gustavo e Iago

2ª série, prof. Carmem
E. E. Guido Marlière

29 outubro 2007

A cidade dos meus sonhos

A cidade que eu quero morar
Tem que ter um enorme jardim
E um lindo mar
Com brisa cheirando jasmim...

Não pode ter poluição
Para que todos possam respirar
Sem se preocupar
Com a contaminação...

Quero uma grande praça
E um parque de diversão
Para que todos possam brincar
Sem ter qualquer tipo de preocupação...

Quero uma cidade sem pobreza
Que todos vivam felizes
Em harmonia com a natureza...

Quero ver pássaros cantar
O coral da escola tocar
E todos alegres a dançar...

Que pena que é apenas um sonho
Mas se fosse verdade
Seria sem dúvida nenhuma
Uma cidade que só existiria felicidade...

Ana Beatriz e Tâmara

3ª série, prof. Mônica
E. E. Guido Marlière

Conheci uma cidade assim...

Moderna, com hospitais de plástico, com restaurantes de latinha, árvores com galhos e troncos de chocolate, tinha uma torre com um relógio de pássaros pintados, tinha florestas e tucanos de bicos azuis.
Essa cidade era do século M. Tinha também um prefeito que todos os dias dava ouro e dinheiro para as pessoas. Tinha praças, bancos e árvores de borracha, com igrejas de latinha e escola de papel e os alunos eram bonecos de pano...

Zenaide

3ª série, prof. Wilma
E. E. Guido Marlière

18 outubro 2007

A Laranja Colorida

Os alunos da 1° série da professora Luciana Carvalho da E. M. Flávia Dutra após lerem o livrinho “A Laranja Colorida” de Ronaldo Simões Coelho fizeram uma ficha de leitura e ainda confeccionaram “laranjas” bem coloridas como a da história.
A experiência foi bem legal e as crianças puderam dar asas à imaginação criando suas laranjas usando vários tipos de materiais.


15 outubro 2007

Recado do Ronaldo

Olá, meninos!!!! O que acham da idéia de escreverem sobre cidades reais ou imaginárias. Que tal sobre o Sitio do Picapau Amarelo, Pasargada, Marancagalha, ou uma inventada por vocês? E uma comparação entre uma velha cidade como São João Del Rei, onde nasci com uma cidade nova como a de vocês, Cataguases? Beijos do Ronaldo.

08 outubro 2007

Quadrinhos com Ronaldo Simões

Os alunos da professora Dircéia da E. M. Flávia Dutra criaram a história em quadrinhos a seguir inspirada na biografia de Ronaldo Simões. Amigos, leitores, aproveitem e aguardem, porque vêm por aí muitas histórias legais!!!!



25 setembro 2007

Entrevista com Ronaldo Simões

Ei, crianças vejam só que coincidência!!! Tem uma entrevista com o Ronaldo Simões no blog O Mundo Encantado de Cecília Meireles. Este blog pertence a uma amiga muito querida, a Leonor, lá de Belo Horizonte. Que tal dar uma passadinha por lá, saber um pouco mais sobre Ronaldo e ainda deixar um recadinho para a Leonor? Mas atenção!!!! Quando abrirem o blog, clicando aqui, desçam a barrinha de rolagem porque a entrevista está embaixo da página. Aproveitem!!!

Professora Andréa

03 setembro 2007

Apresentamos Ronaldo Simões

Queridos amigos que gostam de ler nossas histórias! Este semestre teremos um escritor muito especial. É conhecido até no exterior e já publicou mais de 37 livros Seu nome é Ronaldo Simões Coelho. Temos certeza que escreveremos histórias maravilhosas. Quem quiser saber mais sobre ele leia a história que escreveu especialmente para este blog e clique aqui para conhecer seus livros.
Boas histórias a todos nós!!!!!

"Nasci há 75 anos em São João del-Rei, cidade histórica de Minas, onde nasceu também, muito tempo antes de mim, Tiradentes, o herói da Inconfidência Mineira. Mas só fiquei sabendo disso muito tempo depois. Contaram-me que nasci de olhos fechados, orelhas viradas para baixo (meu pai prendeu cada uma com esparadrapo no lugar certo), feio de fazer dó.
Eu já tinha cinco irmãos mais velhos do que eu. Depois de mim veio mais um. Éramos 6 homens e uma moça. Eu, mais tarde, imitei meus pais: tenho 6 filhos marmanjos e uma única filha.
Minha casa vivia cheia de gente: parente, tias (quem quiser conhecer minha tia avó mais chegada, leia “Tia Delica”, livro que escrevi sobre nossa relação com ela), avós, tios, e uma quantidade incontável de primos e visitantes e amigos. Na enorme mesa, quitutes e quitandas, fartura de delícias, risos e conversas, gente à beça em volta. Tinha um tio que chegava recitando seus poemas favoritos, muitos dos quais sei até hoje; primos com medo de não passarem de ano; esportistas do futebol do vôlei, da natação; os piadistas; os maniados em cinema; os perseguidos políticos pela ditadura de Getúlio Vargas, etc. Havia os estudiosos, os que viviam lendo. Eu entrei nesse time logo que aprendi a ler e a escrever. E nunca mais parei. Era fácil isso, pois livro não faltava na nossa casa. Uns me davam medo, como aquele que se chamava “Podem os vivos falar com os mortos?”, enquanto outros me atraíam, como as aventuras de Tarzan, tudo que havia de Julio Verne, de Erico Veríssimo e, a maior das descobertas: Monteiro Lobato.
A menos de 100 metros de minha casa ficava a Biblioteca Municipal, que comecei a freqüentar desde cedo. O bibliotecário era um sábio, grande músico, além de ser exímio sapateiro, a mesma profissão do pai de Hans Christian Andersen, que também era músico. Ele me introduziu na leitura de Dom Quixote e de outros clássicos. E foi por isso que lhe dediquei um dos meus livros, “Pérola Torta”, tantos anos depois. Há dois anos fui homenageado nessa biblioteca e quase morri de emoção.
Como lá em casa havia a coleção do Tesouro da Juventude, eu o devorei inteiro aos 9 anos de idade.
Havia uma coleção de livros da Melhoramentos que a gente chamava de coleção dos 1500, pois o preço de cada exemplar era 1500 réis. Pequenos, de capa dura, tinham de tudo, desde histórias das Mil e Uma Noites até biografias de escritores. A gente comprava, trocava, emprestava, vendia. Até hoje tenho muitos deles.
Minhas lembranças do grupo escolar, das professoras primárias (muitas delas com quem me comunico até hoje), das férias na terra de minha mãe, onde passávamos pelos anões da Terra Caída, catávamos ouro nas ruas depois das chuvas, explorávamos cavernas, ouvíamos a história da preguiça gigante, do cavalo-da-meia-noite, conhecemos a louca que falava sozinha e que cortava lenha noite e dia, o Três-Orelhas, a Chica Papuda, o Chico Brugudum, o Vica Véia, o homem da mão postiça, a velha careca, o médico doido e o padre maluco.
Tomávamos conta dos passinhos (vejam meu livro “A pedra com o menino”) ou jogávamos bola no adro da igreja (vejam meu livro “O caso dos ponteiros do relógio”), brincávamos de gude, cabra-cega, pular-carniça, pique, pião, diabolô, faroeste, papagaio e mais uma porção de outras brincadeiras, além de freqüentarmos aulas de latim, de matemática, de ciências.
Música era ao vivo, no coreto ou no teatro. Havia discos, com uma música de cada lado, que a gente tocava na vitrola, sendo preciso trocar as agulhas (umas eram douradas e outras prateadas) a cada cinco ou seis discos ouvidos.
Como não existia televisão, uma vez por semana se ia ao cinema, onde faroestes se sucediam, além das aventuras do Capitão Marvel, que era o herói invencível em que se transformava um menino ao gritar a palavra SHAZAM. Esta palavra mágica queria dizer que o herói tinha a sabedoria de Salomão, a força de Hércules, a resistência de Atlas, o poder de Zeus, a coragem de Aquiles e a velocidade de Mercúrio. Outro herói era o Fantasma. E tudo era seriado, continuava na outra semana.
Era muito bom aprender xadrez com o sô Miguel, quando tínhamos por volta de 6 anos. Sô Miguel morava lá no fundo, numa casinha, tinha sido criado por um padre, sabia latim, português, xadrez. Foi nosso mestre. Fui visitá-lo, muitos anos depois, em São Paulo, onde morava com seus 15 filhos.
Lembro dos cheiros que vinham da cozinha e do pátio, onde fogão de lenha e forno de cupim funcionavam o dia inteiro. Cheirosa era também a roupa de cama.
Meu pai fazia esculturas com miolo de pão. Meu irmão logo acima de mim aprendeu a arte e também passou a vida fazendo cachos de flores, animais, piorras, etc. Minha mãe era loura e tinha os olhos azuis. Muito alegre, só a vi muito, mas muito triste mesmo, na época da guerra, quando nossa cidade recebeu jovens do Brasil inteiro, os pracinhas, convocados para ir lutar na Itália contra os alemães.
Depois eu fui pro ginásio, depois mudei pra Belo Horizonte, estudei medicina, casei, tive filhos, contava histórias pra eles e virei escritor de livros para crianças, o que é ótimo, até pela quantidade de gente pequena e grande que passei a conhecer por esse mundo afora."


Por Ronaldo Simões Coelho

21 junho 2007

Uma despedida com jeito de breve retorno

Na última terça encontramos Tomáz de Aquino. Experiência sem igual para crianças, escritor e professores. O interessante do contato prévio com o escritor através da Internet é a intimidade com que as crianças recebem o “velho” amigo, e a maioria de nós sabe como é encontrar velhos amigos, muito bate papo, muitas histórias para contar, muitos beijos, abraços, um querendo ser mais atencioso e solícito possível com o outro. Foi exatamente isto que aconteceu em nosso encontro. As fotos estão ao lado para comprovar.
Tomáz é uma pessoa super bacana, “fanfarrão” na fala carinhosa de uma das professoras participantes do projeto. Eu sinceramente tenho dificuldades para defini-lo, devido a diversidade de adjetivos com que gostaria de agraciar este promotor de justiça de coração tão grande e mole. Sendo assim, para não me estender em demasia, faço uma adaptação das palavras do amigo blogueiro, Jarbas Novelino, que tenho certeza agradarão demais ao nosso escritor. Tomáz é “menino nascido na roça e que tentaram domesticar nas grandes cidades”. Em nome de todos, querido amigo, “muitos obrigadossssssssssss!!!!!”
Para finalizar o trabalho com Tomáz uma homenagem dos alunos da professora Alvina da E. M. Flávia Dutra cantando o “Rap da Paz”, basta clicar no play. Em breve apresentaremos o novo escritor que escreverá conosco no segundo semestre.
Aos amigos internautas que sempre nos visitam deixando palavras carinhosas de incentivo, um beijo carinhoso e obrigada pelos recados. Lembro que esta interação é importantíssima para o bom andamento do projeto.

Prof. Andréa


13 junho 2007

Está chegando o grande dia!!!!

Vamos conhecer Tomáz de Aquino. Quem gostou de nossas histórias e quiser nos conhecer melhor poderá fazer isto no próximo dia 19 às 19 horas aqui no Instituto. Tomáz vai dar autógrafos, assistiremos uma peça teatral, vai ser bem legal se vocês vierem!


06 junho 2007

Agora ouçam as histórias assombradas

Olá pessoal!!! Estão gostando de ler nossas histórias? Esperamos sinceramente que sim, mas os alunos da Prof. Luciana da E. M. Flávia Dutra resolveram contá-las de uma outra forma. Eles acham que ler histórias de assombração é muito legal, mas ouví-las da um “mediiiiinho” diferente. Então, quero ver quem terá coragem de clicar no play e ouvir até o fim.

Beijinhos

Prof. Andrea



Roney


Ana Carolina


Brunna


Maria Eduarda

01 junho 2007

Mais poesias assombradas

Os alunos da professora Fatinha, que estudam na E. M. Flávia Dutra, são os maiores contadores de “causos poéticos assombrados” que conheço. Quem gostar dessas histórias, aproveite! São de arrepiar!!!!

Prof. Andréa


Bicho-Papão

Vi um bicho papão
Gordo igual a um melão
Feio e gosmento
Mas de um bom coração

Vi um bicho papão
O seu nome era João
Tinha na mão um pião
Que rodava igual a um furacão

Vi um bicho papão
Que gostava de pão
Gostava de pular e brincar
E jogar um bolão.

Assombração


Ao sair na noite escura
Ande com muita atenção
Olhe sempre para o lado direito
Pra não ter decepção
Se olhar para o lado esquerdo
Pode ver assombração.

Se um vulto gigante de fumaça
Na beira da estrada aparecer
Tenha cuidado e reze
Para ele não te envolver
Se não, ele se salva
E quem vira fantasma é você.

Dos tempos dos meus avós
Às vezes paro para escutar
Uma história pior que a outra
Chego até me arrepiar
Acho melhor parar por aqui
Que é pra eu não me assombrar.

É por isso que eu prefiro
Aqui na cidade morar
Desfruto da claridade
Por onde quer que eu passar
Assombrações... só em poemas
De verdade, nem pensar !

Germana

28 maio 2007

A família do João Cidadão

Olá, Tomáz e amigos que gostam de nossas histórias! Os alunos das professoras Joana e Mônica da E. E. Guido Marlière criaram um concurso para escolher o João Cidadão da escola. O interessante dessa história é que as crianças não se contentaram em criar apenas o João Cidadão, mas seus pais, avós, irmãos, afinal todo cidadão tem direito a uma família bacana.


Prof. Andréa


11 maio 2007

Quem é João Cidadão?

Estamos recebendo recados de pessoas muito curiosas para conhecer o João Cidadão. Então, para vocês, ai vão algumas informações:

João cidadão é um “cara” muito bacana. Sua história já virou livro e tem até um grupo de teatro e um jornal que levam seu nome. Além, disto o grupo de teatro de bonecos GPTo, aqui do Instituto, está montando uma peça inspirada em sua história que será apresentada no próximo 19 de junho quando seu criador, nosso amigo Tomáz Aquino, virá nos conhecer.
Quem quiser saber mais sobre o João é só clicar na imagem e descobrir.

E para os que gostam de poesia aí vai mais uma. Esta é dos alunos da professora Aparecida da E.E. Guido Marlière.



JOÃO CIDADÃO


João cidadão
Carregava o mundo no seu coração

Ele imaginava que o mundo
Era fantasia de muitas responsabilidades,
Mas com a união de todos
Podia dar felicidade

O João era Joãozinho
E só gostava de brincar
Mas quando ele cresceu
Só pensava em ajudar

Cidadão é gente grande
Mas pode também ser pequeno
Tem que ser ajudador
Para vida valer apena.

09 maio 2007

Vocês sabiam?

Atenção, crianças! Descobri que nosso amigo escritor tem um homônimo ilustre. A diferença é que o primeiro se escreve com “Z”. Leiam o texto a seguir e descubram um pouco mais sobre ele! Vocês encontrarão palavras que ainda não conhecem, mas não se preocupem, podem pedir ajuda à professora ou procurar na internet ou dicionário. Será que eles têm alguma coisa em comum? Conte-nos Tomáz!


Tomás de Aquino


Santo Tomás de Aquino nasceu em Roccasecca, 1225 e morreu em Fossanova, em 7 de março 1274. Foi um frade dominicano e teólogo italiano. Foi proclamado santo pela Igreja Católica.
Nascido em família nobre numa pequena localidade perto de Aquino, filho do Conde de Aquino, foi levado a abadia beneditina de Montecassino onde recebeu educação. Sua família esperava que viesse a ser monge beneditino e tinha a esperança de um dia vir a ser o abade daquele mosteiro.
Aos 19 anos fugiu de casa para, contra o desejo dos pais, para se juntar aos dominicanos mendicantes, entrando na Ordem fundada por São Domingos de Gusmão. Estudou filosofia em Nápoles e depois em Paris, onde se dedicou ao ensino e ao estudo de questões filosóficas e teológicas. Estudou teologia em Colônia e em Paris se tornou discípulo de Santo Alberto Magno que o "descobriu" e se impressionou com a sua inteligência. Por este tempo foi apelidado de "boi mudo". Dele disse Santo Alberto Magno: "Quando este boi mugir, o mundo inteiro ouvirá o seu mugido."
Foi mestre na Universidade de Paris no reinado de São Luiz e seus interesses não se restringiam a religião e filosofia, tendo também dado atenção ao estudo de alquimia, publicando uma importante obra alquímica - "Aurora Consurgens". Morreu na Abadia de Fossanova, quando se dirigia para Lião a fim de participar do Concílio de Lião, a pedido do Papa.


08 maio 2007

Poesias proibidas para quem tem coração fraco

Conforme nosso amigo escritor, Tomaz Aquino, sugeriu os colaboradores deste blog estão escrevendo poesias de assssssooooonbraçãããããõoooo, além é claro de escrever sobre o João Cidadão. Os alunos da professora Mônica da E. E. Guido Marlière escreveram poesias de arrepiar. Quem for medroso é perigoso se assustar. Buuuuuuuuu.........

Passando a noite no cemitério

Era meia-noite no cemitério.
E todas as crianças famosas
Eram muito curiosas.
E todos os mistérios
Vinham lá do cemitério.

Era lá do cemitério
Que vinha o mistério.
Eram assombrações que abriam os portões,
Saiam do cemitério para assombrar os bobões.

Autores: Letícia Miranda e Elio Junior

Os mortos vivos

Era uma vez, uma
Casa empalhada
Muito assombrada,
Não havia nada.

Só tinha mortos
todos assombrosos
perigosos e
melequentos.

Tinha dia que eles eram
vivos e mortos, e todos os
dias de comemorações, eles
assombravam as mansões.

As pessoas mudavam
até de nações, porque
não queriam ficar
com alucinações.

Autores: Letícia da Silva Silvano e Fernando Alves Vargas de Faria


A noiva de branco

A noiva de branco, vivia sem tamanco.
A noiva de branco chamava os monstros de bobões,
mas, ela também ao tinha coragem não.
A noiva de branco era muito bobona e também muito chorona.
A noiva de branco traiu seu marido, por isso ficou sem amigo.

A noiva de branco se achava muito feia,
mas quando ficava triste olhava para a linda lua cheia.
Um cadáver se levantou e a noiva de branco se assustou.
Olho de lagartixa ela gostava, mas quando via uma chorava.
A noiva de branco gostava de jiló e comia um quando o galo fazia cocoricó.

A noiva de branco não tinha um amor, por isso queria um coração.
A noiva de branco queria brincar, por isso foi surfar.
A noiva de branco queria pular, por isso foi dançar.
O seu ex-marido cortou seu dedo e ela ficou com muito medo!

Aitores: Lucas Vidal e Gabriel Rangel


A noiva de branco

A meia noite, vendo o belo luar
Vou falar a todos vocês e bem explicar
Como a noiva de branco aparece no ar.

A noiva de branco aparece assim:
Toda de branco cheirando jasmim,
a noiva de branco será que é feia?
Bela ou horrorosa, como será enfim?

Autores: Isabela N. e Lucas Silva

02 maio 2007

Quem é João Cidadão?

Assim é o João Cidadão...
respeitador,
companheiro,
amigo de todas as pessoas.
Cidadão honesto,
bondoso com todos nós,
com ele vem a alegria para as pessoas.
Assim é João Cidadão...
como todos nós!
Alunos da 3ª série
Prof. Wilma
E. E. Guido Marlière

16 abril 2007

Quadrinhos Cidadãos

Os alunos da professora Lenir da E. E. Guido Marlière estão estudando as regras do JOÃO CIDADÃO. E uma das mais importantes em que eles trabalharam foi “NUNCA SUBORNE OU ACEITE SUBORNO”.
Nos quadrinhos abaixo vocês vão conhecer algumas situações criadas pelas crianças com atitudes que nunca devem fazer parte da vida de um verdadeiro cidadão.
Suborno na escola

Suborno


Suborno no Trânsito

Suborno 2


Suborno nas Eleições


Suborno 3

17 março 2007

Nós na Revista Educação


Começamos este ano com uma surpresa maravilhosa! Nosso blog foi citado na revista Educação como exemplo de sucesso na interação entre leitores e escritores. À revista educação, em especial à jornalista Beatriz Levischi, os nossos sinceros agradecimentos.
Muitos outros exemplos de sucesso no uso do blog foram mostrados, destacamos o blog Palavra Aberta, criado pela professora Gládis Leal, e o Ficção Versus Realidade da professora Marli Fiorentim, nossas parceiras em outras atividades colaborativas on-line.


Mestres no Ciberespaço

Blogs ampliam o espaço educacional de professores e alunos com possibilidade de trilhar informações de forma criativa e prazerosa.
Leia a matéria completa aqui.

13 março 2007

Queridas pessoas que gostam de ler nossas histórias!

Depois de longas e demoradas férias voltaremos a escrever com nossos amigos escritores. O primeiro a escrever conosco este ano será Tomáz de Aquino Resende. Além de escrever ele também é Promotor de Justiça lá em Belo Horizonte, capital de nosso estado. Achamos que todos devem ler a primeira história que é a vida do nosso convidado e conhecê-lo melhor. Nós lemos e gostamos muito!


Nasci no Oeste de Minas, em Santo Antônio do Monte, mais exatamente num "casarão" meio assombrado do lugar chamado "Grotadas", em 09/04/1958. Menino "da roça", "arteiro", andei descalço até aos 7 anos, sou de uma família muito grande: tive 14 irmãos. Era, e sou, tão apaixonado com a leitura que antes mesmo de entrar para a escola já sabia ler - aprendi sozinho - na cartilha do "Lobo Mau e os Três Porquinhos". Lia tudo, jornal velho, revista antiga. Ia para a biblioteca pública e ficava lá até na hora de fechar quase todos os dias. Adorava ficar de castigo quando estudei em escola pública de Lagoa da Prata, é que o castigo era ler na biblioteca da escola. Trabalhei na "roça" e fiz o curso de Direito em Divinópolis/MG. Depois que formei fui advogado por seis anos. Passei em concurso público em 1990 e "virei" Promotor de Justiça onde sempre trabalhei na defesa da cidadania. Escrevi três livros "técnicos" na minha área de atuação. Uma noite não consegui dormir e fui "brincar" no computador: "puxava" uma figura e escrevia um pequeno texto sobre ela, o primeiro foi a figurinha de uma "pessoa", já dei o nome de João, a outra já era de uma cidade, ai virou João Cidadão. Passei a noite em claro. Quando mostrei para minha família no outro dia, o resultado da brincadeira, todos gostaram muito. Mostrei para um ilustrador (meu primo Antônio de Oliveira) e ele criou os desenhos, ai o editor de "o lutador" viu e quis imprimir. Agora o João, além de cidadão, não é mais meu, é João cidadão do mundo. Tem até grupo teatral lá em Lagoa da Prata. Legal, né? Sou ainda Promotor de Justiça, só que no fim de carreira, ai vou mudar de nome, "viro" Procurador de Justiça. Minha afilhada um dia perguntou: Padrinho, o Sr. procura o quê? eu respondi: Não sei, se eu achar, viro achador e não posso mais ser procurador.

Por Tomáz de Aquino Resende