Páginas
- Página inicial
- Quem somos?
- Marilda Castanha
- Nelson Cruz
- Cassiana Lima
- Francisco Marques
- Angela Leite de Souza
- Carolina Michelini
- Danielle Fritzen
- João Marcos
- Léo Cunha
- Lulu Lima
- Márcia Leite
- Mauro Cruz
- Michele Iacocca
- Paulo Netho
- Penélope Martins
- Alvaro Ottoni
- Marialva Monteiro
- Luiz Ruffato
- Tadeu Costa
- Renatta Barbosa
- Mary e Eliardo França
- Lalau
- Lili Balonecker
- Especial PUC-Rio
- Anna Claudia
- Markim
- Sandra Pina
- Patricia de Arias
- Guga Murray
- José Santos
- Madu Costa
- Cláudio Martins
- Mauro Sérgio
- Ronaldo Simões
- Tomáz de Aquino
- Silvio Costta
30 outubro 2006
Barulhinhos do Homem Espacial - Viagem a Marte
Prof. Andrea
23 outubro 2006
Prof. Andréa
O Homenzinho da cidade e alguns sons que produziu
Aplausos - PLAC... PLAC... PLAC
Fritura - CHIiiiiiii..... CHIiiiiiii
Alarme - HUUUuuuuUUUuuuu
Ambulância - IOM... IOM... IOM... IOM...
Buzina - BIBIiiiii....FONNNnnnnn
Torcida de Futebol - ÊÊÊÔÔÔ... ÊÊÊÔÔÔ...
Celular - TANÃNÃNÃ.... Piiiiiiiii Piiiiiiii
Trânsito agitado - RAMmmm Biiiiiiii POM!!!
Motor de um carro - BRUM BRUM BRUM
Alunos da Prof. Lenir Araújo
E. E. Guido Marlière
16 outubro 2006
A história da história da coleção do Homenzinho da Caverna e os sons que ele descobriu
Prof. Andréa
Imaginaram? Pois é, foi assim que eu me senti numa manhã de sábado quando eu tive a idéia de escrever a história do Homenzinho da Caverna. Não é bem assim de repente que surgem as idéias...vou explicar melhor.
Depois de “brincar” (trabalhar) com crianças durante mais de 10 anos, escrever peças de teatro com bonecos, fazer personagens e muitas músicas infantis fui juntando durante todo esse tempo o material para conseguir fazer as histórias do Homenzinho. Sempre me interessei por esses assuntos da pré-história e tudo que está relacionado aos nossos primeiros habitantes. E olha que muita gente gosta desse assunto, e como toda essa gente sempre faz a mesma pergunta pra eles mesmos, eu também sempre me pergunto: De onde eu vim? Quem foram os primeiros homens aqui? E de tanto fazer essas perguntas, acabei indo atrás das respostas – estão vendo crianças? É sempre importante tentar encontrar as pedrinhas que se chamam respostas para responderem nossas perguntas. Nem que para isso tenhamos que cavar muito e durante muito tempo, e olha que nem sempre encontramos resposta para tudo. Essa é a graça de ser curioso e viver para ser curioso: é gostar de viver!
Um dia surgiu a oportunidade: uma amiga minha que é diretora de uma creche da prefeitura de minha cidade, São Paulo, me convidou para dar aulas de música e teatro para os pequeninos que tinham entre 1 ano e meio e 5 anos. Eu já tinha dado aula para crianças em outras escolas, mas elas não eram tão novinhas, bebês, assim por dizer. Preparei as aulas e fiz de tudo pra poder começar meu trabalho de forma legal. Lá no fundo, eu sabia que estava faltando alguma coisa, então eu descobri: todo mundo conta histórias todo dia, a toda hora e para várias pessoas. Já pararam pra pensar nisso? Nossa vida gira em torno de histórias. Nascemos, crescemos e ficamos velhinhos fazendo nossa história, a história de cada um. Contar como foi o dia, o que fez, o que queria fazer e tantas outras coisas que ouvimos e transformamos em histórias...e o mundo? O mundo tem bilhões de histórias, cada um pode contar a sua!
A minha começou assim: minha primeira aula na creche era na segunda feira. No sábado pela manhã, por volta das 6 horas , eu acordei com a história na minha cabeça. Ela veio de uma vez “...era uma vez um homenzinho da caverna que gostava de ouvir os sons...” e assim eu corri pro computador e fiquei escrevendo até o meio dia. O mais engraçado é que não conseguia parar, porque já imaginava a carinha das crianças ouvindo a história ao mesmo tempo em que poderiam brincar com os sons. Eu tinha arranjado uma solução para deixar a história mais divertida: usar palavras e sons . No dia da primeira aula, lá estava eu com minhas folhas de sulfite, eram mais ou menos umas 8 folhas. As crianças ficaram fascinadas, não atrapalharam a história, brincaram como se fossem homenzinhos da caverna. Após cada aula, eu fazia brincadeiras sonoras, como imitar bichos, com gestos, usando o corpo e os sons. Foi um trabalho maravilhoso que eu jamais vou me esquecer, principalmente porque ele me deu muitos frutos e muitas alegrias, inclusive para as crianças. Todo meu carinho pela história da humanidade está no homenzinho da caverna e os sons. Querem escrever também? Leiam e abram o coração!
Tenho certeza que coisas boas sairão!"
Silvio Costta